Esta é a história de
um rapazinho que mora numa rua feia, vazia e desumanizada. Durante as muitas
horas passadas à janela do seu próprio quarto, enquanto denuncia vizinhos
desconhecidos, crianças que não brincam, prédios feitos à pressa e pássaros que
fazem companhia a quem precisa, imagina formas de transformar a rua onde vive
num local mais aprazível. É a história de alguém que, através do uso da
imaginação, embeleza o mundo que habita, transformando-o num outro
substancialmente mais apelativo. Afinal as casas fazem parte do corpo das
pessoas e são todas para amar. E as casas, como as pessoas, têm direito à vida.
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